terça-feira, 31 de agosto de 2010
Um poema por dia...
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar
Fernando Pessoa
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Fernando Pessoa
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
sábado, 28 de agosto de 2010
Fonte da Praça 8 de Maio [a.k.a Praça Nova, a.k.a Praça dos Táxis]
Fico contente sempre que chega o 24 de Agosto! Nesse dia toda a gente se lembra de Manuel Fernandez Thomaz, todos lhe querem prestar homenagem, todos querem fazer de conta que não se esquecem deste figueirense chamado de "Patriarca da Liberdade"...
Mas sabem qual o verdadeiro motivo pelo qual adoro o 24 de Agosto? É que a partir desse dia, e até voltarem a estraga-la, a fonte existente na Praça 8 de Maio começa a funcionar!
É certo que o verão há muito já começou mas, pobre fonte, para ti o verão só começa a 24 de Agosto!
Viva o 24 de Agosto!
Viva Manuel Fernandez Thomaz!
(se não fosses tu, my friend, a fonte ainda hoje estaria sem funcionar!)
Mas sabem qual o verdadeiro motivo pelo qual adoro o 24 de Agosto? É que a partir desse dia, e até voltarem a estraga-la, a fonte existente na Praça 8 de Maio começa a funcionar!
É certo que o verão há muito já começou mas, pobre fonte, para ti o verão só começa a 24 de Agosto!
Viva o 24 de Agosto!
Viva Manuel Fernandez Thomaz!
(se não fosses tu, my friend, a fonte ainda hoje estaria sem funcionar!)
Aviso à Navegação
Bom dia a todos aqueles que só agora chegaram ao "Planeta Dâmaso".
Aula #001: Não fugir da realidade e encarar a vida com um sorriso nas trombas. Sim, mesmo quando nos f*dem pelas costas...
A emissão segue dentro de momentos!
Aula #001: Não fugir da realidade e encarar a vida com um sorriso nas trombas. Sim, mesmo quando nos f*dem pelas costas...
A emissão segue dentro de momentos!
FPF vs Queiroz
Não escondo. Assumo. Eu não gosto - nem nunca gostei - do Carlos Queiroz. Mas, porra, já cheira mal! Mais processos contra o homem?! Se o querem mandar embora paguem-lhe e ele vai... Não andem é a arranjar "casos" esfarrapados para o mandar embora sem lhe pagar! Sabem qual era a solução?! Madaíl rua já!
Um poema por dia...
Nega-me o pão, o ar
Pablo Neruda
Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Pablo Neruda
Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Rapidinha da tarde...
O sujeito chega para um advogado e diz:
- Quanto você cobra para me responder duas perguntas?
- Quinhentos reais! Qual é a segunda?
- Quanto você cobra para me responder duas perguntas?
- Quinhentos reais! Qual é a segunda?
Um poema por dia...
Com lento amor
Jorge Luis Borges
Com lento amor olhava os dispersos
Tons da tarde. A ela comprazia
Perder-se na complexa melodia
Ou na curiosa vida dos versos.
Não o rubro elemental mas os cinzentos
Fiaram seu destino delicado,
Feito a discriminar e exercitado
Na vacilação e nos matizes.
Sem se atrever a andar neste perplexo
Labirinto, olhava lá de fora
As formas, o tumulto e a carreira,
Como aquela outra dama do espelho.
Deuses que habitam para lá do rogo
Abandonaram-na a esse tigre, o Fogo.
Jorge Luis Borges
Com lento amor olhava os dispersos
Tons da tarde. A ela comprazia
Perder-se na complexa melodia
Ou na curiosa vida dos versos.
Não o rubro elemental mas os cinzentos
Fiaram seu destino delicado,
Feito a discriminar e exercitado
Na vacilação e nos matizes.
Sem se atrever a andar neste perplexo
Labirinto, olhava lá de fora
As formas, o tumulto e a carreira,
Como aquela outra dama do espelho.
Deuses que habitam para lá do rogo
Abandonaram-na a esse tigre, o Fogo.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Facebook vs Blogger
Embora sem aderir à farmville, sou novo adepto do facebook.
Por isso, tenho tido pouca disponibilidade de ir escrevinhando aqui no blogue. O facebook está com mais interactividade e isso, como é óbvio, cativa mais. Há mais comentários, há mais interacção entre os membros daquele rede social... No entanto, não abandono o meu blogue, aqui no blogger...
No facebook, caso estejam registados, podem seguir-me AQUI...
Por isso, tenho tido pouca disponibilidade de ir escrevinhando aqui no blogue. O facebook está com mais interactividade e isso, como é óbvio, cativa mais. Há mais comentários, há mais interacção entre os membros daquele rede social... No entanto, não abandono o meu blogue, aqui no blogger...
No facebook, caso estejam registados, podem seguir-me AQUI...
Um poema por dia...
Bebido o luar
Sophia de Mello Breyner Andresen
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Bebido o luar, ébrios de horizontes,
Julgamos que viver era abraçar
O rumor dos pinhais, o azul dos montes
E todos os jardins verdes do mar.
Mas solitários somos e passamos,
Não são nossos os frutos nem as flores,
O céu e o mar apagam-se exteriores
E tornam-se os fantasmas que sonhamos.
Por que jardins que nós não colheremos,
Límpidos nas auroras a nascer,
Por que o céu e o mar se não seremos
Nunca os deuses capazes de os viver.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
É HOJE... CÃES DANADOS A BOMBAR...
TOUR "A NORTE DO MONDEGO!"
Depois de Wembley, Munique, Estádio do Casal dos Pintos e campo da bola do Casal do Grelo, é agora a vez de Marco de Canaveses presenciar o ataque dos "Cães Danados"...
Vão ser 45 minutos de punk-rock em português, sempre a bombar... Com um bocado de sorte ainda temos o Avelino na primeira fila a curtir a matilha...
Vão ser 45 minutos de punk-rock em português, sempre a bombar... Com um bocado de sorte ainda temos o Avelino na primeira fila a curtir a matilha...
Um poema por dia...
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Luís de Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
Luís de Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o Mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
ASSALTO EM PLENA LUZ DO DIA NO BAIRRO NOVO
Quinta-feira, 12 de Agosto 2010. 20h25m. Bairro Novo, Figueira da Foz, apinhado de gente. Uma senhora de 73 anos é assaltada, por esticão, por um jovem, que não aparentava ter mais de 20 anos.
Eu, parado nos semáforos, frente à Biju, saio do carro a correr atrás do jovem larápio. Todos olham estupefactos. A cena digna de filme mas ninguém ajuda, ninguém faz nada.
Infelizmente – face à minha condição física – não consegui perseguir o jovem mais de cem metros. Fugiu com a mala da septuagenária que, depois do encontrão que levou do assaltante, felizmente não se aleijou apesar dos arranhões numa mão.
Impotente para travar o assaltante, chamei a polícia que, prontamente, apareceu no local. A vítima – de férias com a família – identificou-se. Eu testemunhei o sucedido. Pela discrição que eu e a vítima demos, a polícia parece conhecer o guna.
Podem crer que se eu o apanhasse a esta hora o filho da puta estava no hospital. Podem crer que o amassava todinho. Detesto filhos da puta sem carácter que assaltam velhinhas indefesas.
É este o nosso Bairro Novo em pleno Verão. É merda à noite, pancadaria pela noite, assaltos em plena luz do dia. O QUE SE PASSA COM ESTA MERDA DE CIDADE?!
É PRECISO COMEÇAR A ANDAR COM GÁS PIMENTA NOS BOLSOS DO CASACO E UM TACO DE BASEBOL NO CARRO?!
Eu, parado nos semáforos, frente à Biju, saio do carro a correr atrás do jovem larápio. Todos olham estupefactos. A cena digna de filme mas ninguém ajuda, ninguém faz nada.
Infelizmente – face à minha condição física – não consegui perseguir o jovem mais de cem metros. Fugiu com a mala da septuagenária que, depois do encontrão que levou do assaltante, felizmente não se aleijou apesar dos arranhões numa mão.
Impotente para travar o assaltante, chamei a polícia que, prontamente, apareceu no local. A vítima – de férias com a família – identificou-se. Eu testemunhei o sucedido. Pela discrição que eu e a vítima demos, a polícia parece conhecer o guna.
Podem crer que se eu o apanhasse a esta hora o filho da puta estava no hospital. Podem crer que o amassava todinho. Detesto filhos da puta sem carácter que assaltam velhinhas indefesas.
É este o nosso Bairro Novo em pleno Verão. É merda à noite, pancadaria pela noite, assaltos em plena luz do dia. O QUE SE PASSA COM ESTA MERDA DE CIDADE?!
É PRECISO COMEÇAR A ANDAR COM GÁS PIMENTA NOS BOLSOS DO CASACO E UM TACO DE BASEBOL NO CARRO?!
Um poema por dia...
As sem razões do amor
Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem e matam
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem e matam
a cada instante de amor.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Naval 1º de Maio
Sim, senhor. Parece que finalmente a Naval 1º de Maio vai ter um site digno desse nome. Poder aceder AQUI.
Deixo apenas uma sugestão aos seus criadores. alterem a fotografia do topo. É que o Marcelinho e o Lazaroni já não fazem parte da equipa...
Um poema por dia...
Temos, todos que vivemos
Fernando Pessoa
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Fernando Pessoa
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Cães Danados no pódio (NOTA DE IMPRENSA)
A banda figueirense Cães Danados conquistou o terceiro lugar na final do concurso nacional de bandas de garagem, disputado no passado sábado (dia 7), em Galegos de Santa Maria, Barcelos.
Mesmo sem ter vencido o concurso, a organização do GSM Fest! – festival que tem, este ano os ingleses Gene Loves Jezebel como atractivo principal – pondera convidar a banda da Figueira da Foz para participar no evento musical.
Com o seu punk-rock em português, a banda brindou a plateia – cerca de 300 pessoas – com temas originais já conhecidos do público como “Punk Português”, “Vinho p´ró Zé!”, “Cólica Renal” e o crítico “Eu Tenho um País”.
Pelo meio, ainda houve tempo para um velho clássico do punk-rock nacional com a interpretação do tema “A Minha Sogra é um Boi”, dos Mata-Ratos, que levou a plateia ao rubro.
A irreverência do grupo começa, entretanto, a dar os seus frutos. Os autores do EP “Fado, Fátima e Futebol” têm vários concertos agendados para os tempos mais próximos. Os Cães Danados actuam, no dia 13, no II Red Bull Summer Party, em Marco de Canaveses. Depois, no dia 21, é a vez de tocarem no “Brenha Arder 2010”, na freguesia de Brenha, Figueira da Foz.
Um poema por dia...
Sê paciente; espera
Eugénio de Andrade
Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.
Eugénio de Andrade
Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
"timming" incorrecto
Já não bastava o caos automobilístico provocado pelos "avecs" e a câmara da Figueira da Foz ainda se lembrou de que esta é a melhor altura do ano para pintar passadeiras e tracinhos das estradas?! Brilhante... Um salva de palmas!!!
Eu aplaudo o facto da câmara - mesmo endividada - andar a pintar passadeiras e outros traços nas estradas! Mas acho que este não é o "timming" certo!
Na minha modesta opinião, acho que a cidade em Abril/Maio/Junho é que deve-se começar a preparar para receber o verão e não, como está a acontecer, no verão é que se prepara! quando já cá está muita gente!
Eu já visitei outras paragens no verão e não vejo este tipo de coisas!!!
Eu aplaudo o facto da câmara - mesmo endividada - andar a pintar passadeiras e outros traços nas estradas! Mas acho que este não é o "timming" certo!
Na minha modesta opinião, acho que a cidade em Abril/Maio/Junho é que deve-se começar a preparar para receber o verão e não, como está a acontecer, no verão é que se prepara! quando já cá está muita gente!
Eu já visitei outras paragens no verão e não vejo este tipo de coisas!!!
Um poema por dia...
Ainda sabemos cantar
Eugénio de Andrade
Ainda sabemos cantar,
só a nossa voz é que mudou:
somos agora mais lentos,
mais amargos,
e um novo gesto é igual ao que passou.
Um verso já não é a maravilha,
um corpo já não é a plenitude.
Eugénio de Andrade
Ainda sabemos cantar,
só a nossa voz é que mudou:
somos agora mais lentos,
mais amargos,
e um novo gesto é igual ao que passou.
Um verso já não é a maravilha,
um corpo já não é a plenitude.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Matei o bicho...
Ao fim de praticamente oito meses de luta posso gritar bem alto: Matei o bicho! Sim, venci o cancro linfático que, desde Dezembro de 2009, me colocou "em sentido".
Foram oito meses de luta - desde a intervenção cirúrgica passando pela quimioterapia - que, no fim, tiveram o resultado esperado.
Agora são cinco aninhos de prevenção e vigia para que tudo fiquei completamente ultrapassado.
Neste, que é um momento de muita felicidade, as primeiras palavras vão para a minha família (particularmente o meu pai Jorge e a Glória), para a mulher que todos os dias me atura (Isabel) e para os muitos - mas mesmo muitos (e eles sabem quem são) - amigos que me deram - e dão - uma enorme força.
Por fim, e não menos importantes, uma palavra muito especial para a Dr.ª Amélia Pereira - o meu "anjo" na terra" - e para todo o pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz, em especial para os profissionais do hospital dia onde passei momentos inesquecíveis e conheci pessoas "muito humanas" e profissionais.
Teresa, Ana Belo, Susana, Rosa, Natália, Alexandra, Drª Fátima Guedes, Dr.ª Ana Isabel, entre outras... O MEU MUITO SINCERO OBRIGADO. TERÃO SEMPRE UM LUGAR NO MEU CORAÇÃO...
Nesta hora de comemoração quero deixar a minha última palavra ao meu irmão Nuno - falecido em 2004, vítima de Leucemia. Esta vitória, amigão, foi nossa. Amo-te.
Foram oito meses de luta - desde a intervenção cirúrgica passando pela quimioterapia - que, no fim, tiveram o resultado esperado.
Agora são cinco aninhos de prevenção e vigia para que tudo fiquei completamente ultrapassado.
Neste, que é um momento de muita felicidade, as primeiras palavras vão para a minha família (particularmente o meu pai Jorge e a Glória), para a mulher que todos os dias me atura (Isabel) e para os muitos - mas mesmo muitos (e eles sabem quem são) - amigos que me deram - e dão - uma enorme força.
Por fim, e não menos importantes, uma palavra muito especial para a Dr.ª Amélia Pereira - o meu "anjo" na terra" - e para todo o pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz, em especial para os profissionais do hospital dia onde passei momentos inesquecíveis e conheci pessoas "muito humanas" e profissionais.
Teresa, Ana Belo, Susana, Rosa, Natália, Alexandra, Drª Fátima Guedes, Dr.ª Ana Isabel, entre outras... O MEU MUITO SINCERO OBRIGADO. TERÃO SEMPRE UM LUGAR NO MEU CORAÇÃO...
Nesta hora de comemoração quero deixar a minha última palavra ao meu irmão Nuno - falecido em 2004, vítima de Leucemia. Esta vitória, amigão, foi nossa. Amo-te.
mp3
THE RAMONES "I WANNA LIVE"
I've been thinking it over
And I know just what to do
I've been thinking it over
And I know I just can't trust myself
I'm a Gypsy prince
Covered with diamonds and jewels
But then my lover exposes me
I know I'm just a damn fool
I give what I've got to give
I give what I need to live
I give what I've got to give
It's important if I wanna live
I wanna live
I want to live my life
I wanna live
I want to live my life
As I load my pistol
Of fine German steel
I never thought I'd be so down and out
Having my last meal
But I know I can do it
It just took a few years
As I execute my killer
The morning is near
I give what I've got to give
I give what I need to live
I give what I've got to give
It's important if I wanna live
I wanna live
I want to live my life
I wanna live
I want to live my life
I wanna live
I want to live my life
I wanna live
I want to live my life
Um poema por dia...
Com lento amor
Jorge Luis Borges
Com lento amor olhava os dispersos
Tons da tarde. A ela comprazia
Perder-se na complexa melodia
Ou na curiosa vida dos versos.
Não o rubro elemental mas os cinzentos
Fiaram seu destino delicado,
Feito a discriminar e exercitado
Na vacilação e nos matizes.
Sem se atrever a andar neste perplexo
Labirinto, olhava lá de fora
As formas, o tumulto e a carreira,
Como aquela outra dama do espelho.
Deuses que habitam para lá do rogo
Abandonaram-na a esse tigre, o Fogo.
Jorge Luis Borges
Com lento amor olhava os dispersos
Tons da tarde. A ela comprazia
Perder-se na complexa melodia
Ou na curiosa vida dos versos.
Não o rubro elemental mas os cinzentos
Fiaram seu destino delicado,
Feito a discriminar e exercitado
Na vacilação e nos matizes.
Sem se atrever a andar neste perplexo
Labirinto, olhava lá de fora
As formas, o tumulto e a carreira,
Como aquela outra dama do espelho.
Deuses que habitam para lá do rogo
Abandonaram-na a esse tigre, o Fogo.
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