quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Um poema por dia...
Eu sei e você sabe
Vinicius de Moraes
Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.
Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção, só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!
Vinicius de Moraes
Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.
Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção, só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Isto sim, é limpeza!
«Esquema de funcionários da Câmara da Figueira terá lesado o município em valores incalculáveis» - in As Beiras
Au revoir
"Aprígio, permettez-moi de prendre cette écharpe pour la France pour voir la famille?"(Aprígio, deixa-me levar este cachecol para França para mostrar à família?)*
Ora Zvunka na caneca,
Ora na caneca Zvunka...
Não deixa saudades...
Ora na caneca Zvunka...
Não deixa saudades...
* Tradução by Google
**Foto de Paulo Dâmaso
Um poema por dia...
Fumo
Florbela Espanca
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Florbela Espanca
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
128 anos
Hoje, 20 de Setembro, a Figueira da Foz está de parabéns ao celebrar o 128º aniversário da sua elevação a cidade...
Um poema por dia...
O mistério do mundo
Fernando Pessoa
O mistério do mundo,
O íntimo, horroroso, desolado,
Verdadeiro mistério da existência,
Consiste em haver esse mistério.
...
Não é a dor de já não poder crer
Que m’oprime, nem a de não saber,
Mas apenas completamente o horror
De ter visto o mistério frente a frente,
De tê-lo visto e compreendido em toda
A sua infinidade de mistério.
...
Quanto mais fundamente penso, mais
Profundamente me descompreendo.
O saber é a inconsciência de ignorar...
Só a inocência e a ignorância são
Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra,
Um lugar, nada mais.
...
Quanto mais claro
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo.
Quanto mais compreendo
Menos me sinto compreendido. Ó horror
paradoxal deste pensar...
...
Alegres camponesas, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n’alma essa alegria!
Fernando Pessoa
O mistério do mundo,
O íntimo, horroroso, desolado,
Verdadeiro mistério da existência,
Consiste em haver esse mistério.
...
Não é a dor de já não poder crer
Que m’oprime, nem a de não saber,
Mas apenas completamente o horror
De ter visto o mistério frente a frente,
De tê-lo visto e compreendido em toda
A sua infinidade de mistério.
...
Quanto mais fundamente penso, mais
Profundamente me descompreendo.
O saber é a inconsciência de ignorar...
Só a inocência e a ignorância são
Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra,
Um lugar, nada mais.
...
Quanto mais claro
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo.
Quanto mais compreendo
Menos me sinto compreendido. Ó horror
paradoxal deste pensar...
...
Alegres camponesas, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n’alma essa alegria!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Um poema por dia...
A solidão era eterna
Juan Ramón Jiménez
A solidão era eterna
e o silêncio inacabável.
Detive-me com uma árvore
e ouvi falar as árvores.
Juan Ramón Jiménez
A solidão era eterna
e o silêncio inacabável.
Detive-me com uma árvore
e ouvi falar as árvores.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Um poema por dia...
Custa tanto saber o que se sente quando reparamos em nós!...
Mesmo viver sabe a custar tanto quando se dá por isso...
Falai, portanto, sem repardes que existis...
Quem pudesse gritar para despertarmos!
Estou a ouvir-me gritar dentro de mim,
mas já não sei o caminho da minha vontade para a minha garganta.
Fernando Pessoa
Mesmo viver sabe a custar tanto quando se dá por isso...
Falai, portanto, sem repardes que existis...
Quem pudesse gritar para despertarmos!
Estou a ouvir-me gritar dentro de mim,
mas já não sei o caminho da minha vontade para a minha garganta.
Fernando Pessoa
sábado, 4 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Homem morre à frente da filha...
Um homem, de 58 anos, morreu hoje na Praia do Relógio, na Figueira da Foz, vítima de afogamento. Morreu à frente da filha que ainda o tentou salvar, sem sucesso. OUÇA A NOTÍCIA COMPLETA NA RCFM (99.1FM) ÀS 17H00, COM DESENVOLVIMENTOS TAMBÉM ÀS 19H00.
Um poema por dia...
Todas as rosas são a mesma rosa
Juan Ramón Jiménez
Todas as rosas são a mesma rosa,
amor!, a única rosa;
e tudo está contido nela,
breve imagem do mundo,
amor!, a única rosa.
Juan Ramón Jiménez
Todas as rosas são a mesma rosa,
amor!, a única rosa;
e tudo está contido nela,
breve imagem do mundo,
amor!, a única rosa.
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